domingo, 21 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Open School
Open School
O Open School (evento que integra a Bienal Brasileira de Design) encerra suas atividades
convidando o designer Marcelo Rosenbaum e o arquiteto Fernando Maculan para uma
conversa na Cozinha-escola do Mercado Central de Belo Horizonte.
Será uma tarde regada de ideias e quitutes mineiros escolhidos e preparados coletivamente!
Inscreva-se!
As 25 vagas disponíveis estão reservadas a estudantes de design.
Caverna japonesa com vista 360 graus
Caverna japonesa com vista 360 graus
Casa moderna se inspira em abrigos pré-históricos
(CONTEÙDO : CASA VOGUE)
No Japão, o arquiteto Keisuke Maeda, do escritório UID Architects, buscou inspiração nas moradias pré-históricas para dar abrigo a um casal e seu filho. Com 138 m² bem iluminados, a Pit House renova o conceito das habitações semienterradas que existiam em tempos remotos.
O projeto visa à integração com o ambiente montanhoso da região de Tamano, em Okayama, seja por meio das formas simples e puras, seja devido à opção por materiais sem acabamentos, que não escondem suas tonalidades originais. A madeira é o elemento predominante, revestindo paredes, teto e o exterior da casa. Além deste material, há bastante concreto aparente e vidro. As aberturas são generosas, ainda que o volume retangular do piso elevado se destaque, flutuante, apoiado sobre 50 hastes estruturais feitas em aço. Os moradores têm uma vista 360 graus da vizinhança e da natureza através das janelas panorâmicas.
No papel, os cômodos da residência se distribuem em seis níveis, mas na prática é pequena a diferença de altura entre vários deles. Elevado um metro em relação ao passeio, o térreo concentra as áreas comuns, com destaque para uma cozinha circular encerrada por uma grande bancada de concreto. Acima dela, um mezanino, também com um recorte curvo que replica o formato do balcão citado. Lá ficam os dormitórios do casal e da criança, sem qualquer tipo de divisória entre eles. Uma solução ousada, que no Brasil não fez muito sucesso quando apareceu nos anos 60 (talvez funcione melhor com crianças orientais...).
No centro do volume há um cilindro em concreto que desempenha um papel estrutural de sustentação, além de guardar em seu miolo as escadas e a despensa. Muitas das paredes são curvas, e os espaços, circulares, o que garante um ar de modernidade que em nada prejudica o conforto de quem desfruta do lugar. Os ambientes parecem transformar-se uns nos outros, numa inegável continuidade. Do mesmo modo, o exterior é levado para dentro por meio da iluminação e dos visuais.
Com tudo isso, a casa é aconchegante, mesmo com o mobiliário bastante minimalista (de design assinado mesmo, só os banquinhos e cadeiras de Alvar Aalto ao redor da mesa da cozinha). Não se poderia esperar nada muito diferente de uma casa japonesa.
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